A navegação inglesa ganhou força com o reinado de Elizabeth I em uma política que incentivava a pirataria e desafiava os pioneiros dessa área, principalmente a Espanha.
Elizabeth I subiu ao poder em uma época de conflito religioso interno e crise econômica. Com sua política visando fins lucrativos sem se preocupar com os interesses de seus adversários, mas mantendo uma política conciliatória, ela conseguiu estabelecer a ordem interna e crescimento econômico.
Um destaque em sua política externa foi a expansão marítima. A Inglaterra, da mesma forma que a França e Holanda, iniciou sua expansão marítima tardiamente, depois de Portugal e Espanha, devido à situação interna. Dessa forma, o reinado de Elizabeth, quando esse campo econômico passou a ser explorado, surgiu como potência marítima emergente, já que Portugal e Espanha, que haviam assinado o tratado de Tordesilhas, já desfrutavam há muito tempo da exploração da América.
A Espanha foi o maior alvo da Inglaterra no que se diz à pirataria. O conflito entre esses dois países havia começado com desentendimentos religiosos, uma vez que a Espanha era católica e Elizabeth havia tornado o protestantismo a religião oficial de seu reino. O reino inglês financiava a atividade marítima e apoiava a pirataria. O roubo de navios espanhóis tornou-se corriqueiro, uma vez que transportavam ouro e prata, além de outras riquezas e, dessa forma, era extremamente lucrativo.
A pirataria era uma atividade semi-oficial da política externa do governo elizabetano. Tendo como grande destaque o marinheiro Francis Drake, as riquezas obtidas com essa atividade foram parte essencial do crescimento econômico e industrial do reino.
Além da prática da pirataria, os ingleses também passaram a participar do tráfico de negros africanos para a América.
Como resultado, a Inglaterra acirrou suas desavenças com a Espanha, fato que acabou por culminar em uma guerra entre essas nações, a Guerra Anglo-Espanhola, que se prolongou por 19 anos e acabou com a vitória de Elizabeth I sobre Filipe II. A conhecida ‘Invencível Armada Espanhola’ teve sua indestrutibilidade manchada pelo que viria a ser a nova potência mundial, o Reino Inglês.
Por fim, quando Elizabeth I morreu, deixando o poder, a Inglaterra um dos países mais ricos, principal potência naval e colonizadora.
Subtema do grupo: Pirataria marítima e combate ao terrorismo
Integrantes: Laura Meneghim Donadelli/ Vitor Horita Hanaoka/ Amanda Gomes Torres Noronha
Realmente, uma análise muito boa sobre o assunto. Parabéns pelo domínio do conhecimento desta matéria!
ResponderExcluirRealmente, uma análise muito boa sobre o assunto. Parabéns pelo domínio do conhecimento desta matéria!
ResponderExcluirRealmente, uma análise muito boa sobre o assunto. Parabéns pelo domínio do conhecimento desta matéria!
ResponderExcluirEspanha não perdeu a guerra para Inglaterra ,nao ate a revolução industrial
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ExcluirA Espanha perdeu a Guerra Anglo-Espanhola. Para retratar isso, foi pintado um quadro da elizabeth I que pode ser encontrado no google. Na parte esquerda do quadro é possível ver a marinha invencível da espanha sendo vencida e na parte da direita a marinha espanhola tentando um ataque. https://tudorbrasil.files.wordpress.com/2014/10/elizabeth_i_armada_portrait.jpg