Existe uma série de fatores por trás do conceito que hoje compreendemos por Amazônia
Azul que precisam ser observados ao tentarmos entender as delimitações dessa região e a sua
importância atualmente para a política externa e a defesa do Brasil.
A Marinha Brasileira, órgão logicamente mais interessado na expansão das atividades
de Defesa no oceano, começou a atentar para a necessidade de reformular as políticas brasileiras
nesse sentido e repensar a posição do Brasil, agora como uma potência marítima. A partir de
1970 com a crise do petróleo e outros agravantes no cenário internacional, o Brasil mudou sua
visão quanto a necessidade de se lançar ao mar.
Pela sua posição pouco belicosa e tradicionalmente pacifista o país nunca pensou em
investir de forma a estender sua soberania, de forma que pode observar-se em todos os projetos
formulados para a defesa nacional a intenção de manter aquela região do Atlântico como uma
Zona de Paz Permanente e evitar a qualquer custo o armamento daquela região.
O surgimento deste conceito de Amazônia Azul, representa uma mudança no
posicionamento do Brasil quanto ao mar. Assim, as antigas intenções de fomentar a cooperação
internacional na região dão lugar a uma busca pela ampliação da soberania nacional e da
plataforma continental.
Nós, a partir desse momento, passamos a olhar o mar como potência e buscamos nele
uma base para nossa expansão, e por isso é necessário pensar como isso já alterou e como ainda
alterará a nossa política de defesa.
Também é necessário entender os grupos que possuem mais interesse nessas ações e
como eles reagirão daqui para frente. Nos próximos posts esperamos discutir todas essas
necessidades: como surgiu o termo Amazônia Azul, os programas da Marinha e o processo que
levou até a chegada dessa posição em que nos encontramos hoje.
Azul que precisam ser observados ao tentarmos entender as delimitações dessa região e a sua
importância atualmente para a política externa e a defesa do Brasil.
A Marinha Brasileira, órgão logicamente mais interessado na expansão das atividades
de Defesa no oceano, começou a atentar para a necessidade de reformular as políticas brasileiras
nesse sentido e repensar a posição do Brasil, agora como uma potência marítima. A partir de
1970 com a crise do petróleo e outros agravantes no cenário internacional, o Brasil mudou sua
visão quanto a necessidade de se lançar ao mar.
Pela sua posição pouco belicosa e tradicionalmente pacifista o país nunca pensou em
investir de forma a estender sua soberania, de forma que pode observar-se em todos os projetos
formulados para a defesa nacional a intenção de manter aquela região do Atlântico como uma
Zona de Paz Permanente e evitar a qualquer custo o armamento daquela região.
O surgimento deste conceito de Amazônia Azul, representa uma mudança no
posicionamento do Brasil quanto ao mar. Assim, as antigas intenções de fomentar a cooperação
internacional na região dão lugar a uma busca pela ampliação da soberania nacional e da
plataforma continental.
Nós, a partir desse momento, passamos a olhar o mar como potência e buscamos nele
uma base para nossa expansão, e por isso é necessário pensar como isso já alterou e como ainda
alterará a nossa política de defesa.
Também é necessário entender os grupos que possuem mais interesse nessas ações e
como eles reagirão daqui para frente. Nos próximos posts esperamos discutir todas essas
necessidades: como surgiu o termo Amazônia Azul, os programas da Marinha e o processo que
levou até a chegada dessa posição em que nos encontramos hoje.
Referências
CARVALHO, Roberto Guimarães de. A Amazônia Azul. Folha de São Paulo, 11 de maio de 2005. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz1105200509.htm. Acesso em: 25 maio 2011
CIRNE, Victor Campos. O conceito de securitização e a política brasileira no atlântico sul. Franca: UNESP, 2009.
Subtema do Grupo: Novos paradigmas para a defesa do mar no Brasil
Integrantes: Denis Uemon Nacayama / João Guilherme Benetti
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