O Mediterrâneo é rota de mais de aproximadamente um terço dos navios mercantes do mundo e de mais de 20% dos petroleiros. Esse trânsito marítimo constante deixa suas marcas de degradação no Mar, que detém a marca de 17% da poluição marítima mundial, apesar de representar apenas 0,7% da água de superfície do globo.
O turismo, apesar de benéfico para a economia local, tem causado um crescimento desenfreado da ocupação das regiões costeiras, resultando em erosão e contaminação nas mesmas. Soma-se isso ao fato das cidades costeiras na região mediterrânea abrigarem mais de 82 milhões de habitantes. O Programa Ambiental das Nações Unidas (United Nations Environment Programme) elaborou uma estimativa que aponta os seguintes números anuais de deposição de resíduos no Mediterrâneo: 650 milhões de toneladas de esgoto; 129 mil toneladas de óleo; 60 mil toneladas de mercúrio; 3800 toneladas de chumbo e 36 mil toneladas de fosfatos. Isso tudo também é consequência da contaminação dos rios que desaguam neste mar, como o Pó, o Nilo, o Ebro, etc.
Esgoto sendo despejado no mar Mediterrâneo. Imagem retirada do sítio
As condições geográficas particulares do Mediterrâneo contribuem para que toda essa contaminação tenha efeitos ainda mais devastadores: o fato de o mar estar cercado quase que inteiramente por terra implica em uma estagnação de suas águas e na consequente baixa taxa de renovação das mesmas, que gira em torno dos 80 a 90 anos.
POLLUTION in the Mediterranean Sea. Disponível em:
Integrantes: José Haroldo Marsola Júnior / Marcos Vinícius Favero / Romeu Bonk
Mesquita
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