sábado, 21 de maio de 2011

Uma análise comparativa do poderio naval mundial

            Para uma melhor compreensão da segurança marítima mundial, é necessário que se tenha uma comparação instrumental, ou seja, dos aparatos bélicos das potências navais do planeta. Esta análise deve enfatizar países mais passíveis de entrar em conflito e cujo poderio sobrepuja as demais potências.
            Esta análise deve-se pautar primeiramente no poderio bélico representado através do número de porta-aviões, fragata, destroyers, cruzadores e submarinos. Contudo, nem todas as marinhas possuem todos esses aparatos navais; devendo-se também avaliar seu poderio através da tonelagem de sua frota, o que incluiria navios de pequeno porte, costeiros e navios escuteiros, dentre outros. 1
            O quadro que montamos abaixo demonstra o poderio naval das frotas marítimas:
Países
Porta-aviões
Fragatas
Destroyers
Cruzadores
Submarinos
Tonelagem*
EUA
24
30
49
27
72
294,405t
Rússia
1
6
14
6
51
346,458t
China
21
42
_
_
59
_
Japão
_
9
45
_
16
243,586t
Inglaterra
3
20
11
_
24
1,516,040 t
França
1
20
12
_
10
576,108t
Brasil
1
15
_
_
4
_
Quadro 1 - Poderio naval das frotas marítimas dos países de maior relevância naval.
Fonte: OH-WILLEKE1, 2006, online; RELATIVE2 …, online.
Elaboração do Quadro: GIANESE, Luiz Fernando e YANG, Kevin Chung Kai
*Certos dados estão indisponíveis. Os dados apontados são do ano de 2005-2006.

É adequado lembrar que o poder naval está diretamente proporcional ao tamanho da frota com maior capacidade de cruzar longas distâncias associada com o poder de fogo, representado pelos navios pesados de superfície (heavy surface ships). 3
            Outa análise a ser feita diz respeito aos efetivos navais em linha de produção que farão parte das frotas. Nesta perspectiva a Grã-Bretanha é a potência que se mostra mais à frente com uma linha de construção de 38 novas unidades; seguida dos EUA, que está a produzir novas 28 unidades, dentre os quais estão os recém-criados “LCS” (Littoral Combat Ship). 4
            Neste panorama, o Brasil encontra-se muito atrás destas potencias navais. Apesar de ser a maior força naval da América Latina, é improvável que suportasse um embate com as potências mais pujantes do planeta.

Referências

 1 OH-WILLKE, Andrew. World naval powers. Disponível em: <http://washparkprophet.blogspot.com/2006/01/world-naval-powers.html>. Acesso em: 27 abr. 2011.

2 RELATIVE order of war ship strength. Disponível em: <http://chestofbooks.com/crafts/scientific-american/Scientific-American-Reference-Book/Relative-Order-Of-War-Ship-Strength.html>. Acesso em: 27 abr. 2011.

3 SEA strength of the principal naval powers. Disponível em: <http://chestofbooks.com/crafts/scientific-american/Scientific-American-Reference-Book/Sea-Strength-Of-The-Principal-Naval-Powers.html>. Acesso em: 27 abr. 2011.

4 SORTING out the LCS. Disponível em: <http://www.strategypage.com/htmw/htsurf/articles/20110419.aspx>.  Acesso em: 27 abr. 2011.


   Subtema: “Análise comparativa do poderio marítimo”
   Integrantes: Kevin Chung Kai Gabriel Yang  /  Luiz Fernando Gianese Guagliano Junior

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