Para uma melhor compreensão da segurança marítima mundial, é necessário que se tenha uma comparação instrumental, ou seja, dos aparatos bélicos das potências navais do planeta. Esta análise deve enfatizar países mais passíveis de entrar em conflito e cujo poderio sobrepuja as demais potências.
Esta análise deve-se pautar primeiramente no poderio bélico representado através do número de porta-aviões, fragata, destroyers, cruzadores e submarinos. Contudo, nem todas as marinhas possuem todos esses aparatos navais; devendo-se também avaliar seu poderio através da tonelagem de sua frota, o que incluiria navios de pequeno porte, costeiros e navios escuteiros, dentre outros. 1
O quadro que montamos abaixo demonstra o poderio naval das frotas marítimas:
Países | Porta-aviões | Fragatas | Destroyers | Cruzadores | Submarinos | Tonelagem* |
EUA | 24 | 30 | 49 | 27 | 72 | 294,405t |
Rússia | 1 | 6 | 14 | 6 | 51 | 346,458t |
China | 21 | 42 | _ | _ | 59 | _ |
Japão | _ | 9 | 45 | _ | 16 | 243,586t |
Inglaterra | 3 | 20 | 11 | _ | 24 | 1,516,040 t |
França | 1 | 20 | 12 | _ | 10 | 576,108t |
Brasil | 1 | 15 | _ | _ | 4 | _ |
Quadro 1 - Poderio naval das frotas marítimas dos países de maior relevância naval.
Fonte: OH-WILLEKE1, 2006, online; RELATIVE2 …, online.
Elaboração do Quadro: GIANESE, Luiz Fernando e YANG, Kevin Chung Kai
*Certos dados estão indisponíveis. Os dados apontados são do ano de 2005-2006.
É adequado lembrar que o poder naval está diretamente proporcional ao tamanho da frota com maior capacidade de cruzar longas distâncias associada com o poder de fogo, representado pelos navios pesados de superfície (heavy surface ships). 3
Outa análise a ser feita diz respeito aos efetivos navais em linha de produção que farão parte das frotas. Nesta perspectiva a Grã-Bretanha é a potência que se mostra mais à frente com uma linha de construção de 38 novas unidades; seguida dos EUA, que está a produzir novas 28 unidades, dentre os quais estão os recém-criados “LCS” (Littoral Combat Ship). 4
Neste panorama, o Brasil encontra-se muito atrás destas potencias navais. Apesar de ser a maior força naval da América Latina, é improvável que suportasse um embate com as potências mais pujantes do planeta.
Referências
1 OH-WILLKE, Andrew. World naval powers. Disponível em: <http://washparkprophet.blogspot.com/2006/01/world-naval-powers.html>. Acesso em: 27 abr. 2011.
2 RELATIVE order of war ship strength. Disponível em: <http://chestofbooks.com/crafts/scientific-american/Scientific-American-Reference-Book/Relative-Order-Of-War-Ship-Strength.html>. Acesso em: 27 abr. 2011.
3 SEA strength of the principal naval powers. Disponível em: <http://chestofbooks.com/crafts/scientific-american/Scientific-American-Reference-Book/Sea-Strength-Of-The-Principal-Naval-Powers.html>. Acesso em: 27 abr. 2011.
4 SORTING out the LCS. Disponível em: <http://www.strategypage.com/htmw/htsurf/articles/20110419.aspx>. Acesso em: 27 abr. 2011.
Subtema: “Análise comparativa do poderio marítimo”
Integrantes: Kevin Chung Kai Gabriel Yang / Luiz Fernando Gianese Guagliano Junior
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