Em março de 2011, um terremoto de nove graus na escala Richter, seguido de um tsunami de proporções gigantescas, causou espanto e destruição no Japão. O tsunami afetou o funcionamento da usina nuclear de Fukushima, provocando uma crise nuclear generalizada no país. Tal incidente, fez com que o debate em torno do risco da energia nuclear fosse reacendido, o que se deu principalmente através de protestos contrários a esse tipo de energiaem todo o globo.
Na Alemanha, a chanceler Angela Merkel,pressionada por manifestações, paralisou o funcionamento de sete usinas nucleares. Aconteceram protestos também na Inglaterra, na França, na Turquia, na África do Sul e no Chile. Além destes, Rússia, Índia, Espanha e Brasil estão investigando as condições de segurança de suas instalações e a China interrompeu a aprovação de novos projetos.
Por outro lado, a energia nuclear é defendida por muitos, como o cientista James Lovelock ou o fundador afastado do Greenpeace, Patrick Moore. Esses pesquisadores a consideram uma energia limpa, uma vez que esta não emite gases geradores do efeito estufa. Ademais, a energia nuclear pode ser considerada como estratégica para alguns Estados, que visam à ampliação de seu poder no sistema internacional. Contudo, tais orientações perdem parte de sua aceitação e passam a ser questionadas quando um incidente de tal porte como o que ocorreu no Japão mostra que o risco do uso de tal fonte de energia é alto, podendo esta contaminar a natureza e aniquilar populações.
Referências
LEAL, Fred. Será o fim da energia atômica? ISTOÉ, São Paulo. Ed. 2158 p. 74-77, 23 mar 2011.
Subtema do grupo: “Tsunamis e suas consequências para o sistema internacional”
Integrantes: Camila Carica / Lívia Milani / Mayara Mori / Thassia Bollis
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