Kasatu Maru, um dos marcos da imigração japonesa no Brasil. Desembarcou em Santos, no dia 18 de junho de 1908 - considerado dia da Imigração Japonesa -, vindo do porto de Kobe. Trouxe 781 imigrantes para
o Brasil, em uma cansativa viagem que durou 52 dias. Eles vieram ao Brasil com a esperança de que pudessem enriquecer nas lavouras cafeeiras e posteriormente retornaríam à sua pátria. Depois que os imigrantes chegaram ao nosso país, muitos conhecem a história que se sucedeu, mas poucos sabem o que os imigrantes passaram nos longos dias de viagem.
O diário que Ryo Mizuno escreveu enquanto estava a bordo do navio Kasatu Maru se mostra como um importante registro dessa trajetória. Ryo Mizuno era o responsável pelo recrutamento de imigrantes e foi o responsável pela viagem, pois foi ele que assinou o acordo que viabilizou o começo da emigração do Japão para o Brasil. O acordo de Ryu com o governo de São Paulo autorizava a entrada de 15 mil japoneses.
Abaixo, alguns acontecimentos da viagem: “Os passageiros usam trajes ocidentais confeccionados na Europa. Os homens deixam de lado o quimono e vem de terno e gravata, chapéu e bota. Alguns trazem no peito condecorações de guerra com a Rússia.” Escreveu Ryo Mizuno. “Agora todos são ’soldados da fortuna’ querem enriquecer e voltar dentro de cinco anos.” Na bagagem, além da esperança, trazem manuais práticos de português. Frasco de conserva, molhos para temperos, cobertores, pauzinhos para comer, travesseiros de bambu, papel e tinta nanquim compõe seus pertences. A alimentação era precária. Duas ou três pequenas rações diárias de peixe e arroz, além de algumas conservas – e isso era tudo.
Os passageiros ficaram acomodados ao lado do grande depósito de carvão que ficava nos porões do navio.
O diário de Ryu Mizuno diz que "a viagem trancorre sem anormalidades até o dia 13 de maio, quando os imigrantes passaram a sofrer mal-estar generalizado, em conseqüência dos fortes ventos.”
Às 17 horas do dia 18 de junho, o Kasato Maru atracava no porto de Santos no cais número 14. Os imigrantes agitavam bandeirolas de seda, do Brasil e do Japão. Somente desembarcaram no dia seguinte e permaneceram na cidade por duas horas, sendo em seguida encaminhados para a Casa da Imigração em São Paulo. Após alguns dias, todos foram enviados às fazendas do interior paulista. Os japoneses começavam a construir sua nova pátria.
o Brasil, em uma cansativa viagem que durou 52 dias. Eles vieram ao Brasil com a esperança de que pudessem enriquecer nas lavouras cafeeiras e posteriormente retornaríam à sua pátria. Depois que os imigrantes chegaram ao nosso país, muitos conhecem a história que se sucedeu, mas poucos sabem o que os imigrantes passaram nos longos dias de viagem.
O diário que Ryo Mizuno escreveu enquanto estava a bordo do navio Kasatu Maru se mostra como um importante registro dessa trajetória. Ryo Mizuno era o responsável pelo recrutamento de imigrantes e foi o responsável pela viagem, pois foi ele que assinou o acordo que viabilizou o começo da emigração do Japão para o Brasil. O acordo de Ryu com o governo de São Paulo autorizava a entrada de 15 mil japoneses.
Abaixo, alguns acontecimentos da viagem: “Os passageiros usam trajes ocidentais confeccionados na Europa. Os homens deixam de lado o quimono e vem de terno e gravata, chapéu e bota. Alguns trazem no peito condecorações de guerra com a Rússia.” Escreveu Ryo Mizuno. “Agora todos são ’soldados da fortuna’ querem enriquecer e voltar dentro de cinco anos.” Na bagagem, além da esperança, trazem manuais práticos de português. Frasco de conserva, molhos para temperos, cobertores, pauzinhos para comer, travesseiros de bambu, papel e tinta nanquim compõe seus pertences. A alimentação era precária. Duas ou três pequenas rações diárias de peixe e arroz, além de algumas conservas – e isso era tudo.
Os passageiros ficaram acomodados ao lado do grande depósito de carvão que ficava nos porões do navio.
O diário de Ryu Mizuno diz que "a viagem trancorre sem anormalidades até o dia 13 de maio, quando os imigrantes passaram a sofrer mal-estar generalizado, em conseqüência dos fortes ventos.”
Às 17 horas do dia 18 de junho, o Kasato Maru atracava no porto de Santos no cais número 14. Os imigrantes agitavam bandeirolas de seda, do Brasil e do Japão. Somente desembarcaram no dia seguinte e permaneceram na cidade por duas horas, sendo em seguida encaminhados para a Casa da Imigração em São Paulo. Após alguns dias, todos foram enviados às fazendas do interior paulista. Os japoneses começavam a construir sua nova pátria.
Referências
MADE, in Japan. Diário de bordo relata 52 dias de viagem no Kasato Maru. Disponível em: <http://madeinjapan.uol.com.br>. Acesso em: 20 maio 2011.
CUNHA, Paulo. Kasato Maru. Disponível em: <http://www.japao100.com.br>. Acesso em: 23 maio 2011.
Subtema do Grupo: “Formação do estado de São Paulo através do mar”
Integrantes: Fernanda Pozzi/ Luísa Martins/ Priscila Bonnes
MADE, in Japan. Diário de bordo relata 52 dias de viagem no Kasato Maru. Disponível em: <http://madeinjapan.uol.com.br>. Acesso em: 20 maio 2011.
CUNHA, Paulo. Kasato Maru. Disponível em: <http://www.japao100.com.br>. Acesso em: 23 maio 2011.
Subtema do Grupo: “Formação do estado de São Paulo através do mar”
Integrantes: Fernanda Pozzi/ Luísa Martins/ Priscila Bonnes
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